Manter uma linha de produção ou indústria siderúrgica em funcionamento requer uma série de medidas para garantir que não ocorram paradas não previstas. Atualmente, existem diversas tecnologias com foco nesse objetivo, evitando problemas de confiabilidade que podem ser solucionados de uma maneira prática.
Ao longo dos anos, os avanços tecnológicos trabalharam para identificar gargalos que impedem a evolução dos processos internos. Assim, é possível fazer um mapeamento que evita desperdícios e promove a redução de custos constantemente, além de melhorar as condições de trabalho dos colaboradores.
Nos tópicos abaixo, veremos o conceito de engenharia de confiabilidade e de que forma ela beneficia a planta siderúrgica.
O conceito de engenharia de confiabilidade
Antes de falar propriamente dos problemas de confiabilidade, é interessante entender o conceito de engenharia de confiabilidade. É um conjunto de práticas usadas para identificar possíveis falhas, estimativa de risco e agir de maneira preventiva.
Portanto, é uma forma de impedir que a inatividade das máquinas e reposição de peças peguem a equipe de surpresa. Ao passo que toda a intenção das metodologias com essa finalidade é a de valorizar a vida útil de um produto em torno de todo o seu ciclo de vida.
Assim, a empresa apresenta mais qualidade no processo produtivo, além de implementar uma política formal que garanta o bom desempenho da planta. É possível, então, realizar manutenções preventivas e preditivas em busca de encontrar fatores-chave que identifiquem a necessidade de reparos e troca de peças de forma programada.
Os principais problemas de confiabilidade
Os exemplos mais recorrentes de problemas de confiabilidade são:
- presença da incrustação nas paredes da tubulação;
- interfaces complexas em torno do controle de nível na indústria;
- pó em suspensão;
- paradas de planta não programadas;
- mau funcionamento dos equipamentos;
- falhas humanas no andamento dos processos internos.
Sob esse ponto de vista, essas realidades só reforçam a importância das manutenções preventivas e quanto elas podem conter os riscos em uma empresa siderúrgica.
As metodologias para solucionar problemas de confiabilidade
Primeiramente, podemos destacar a Manutenção Centrada em Confiabilidade (RCM): metodologia que serve para identificar, priorizar e controlar os modos de falha. Dessa forma, é possível perceber como os erros afetam a função do sistema.
Em seguida, estão a Análise de Modo e Efeitos de Falha (FMEA) e a Análise de Árvore de Falhas (FTA). A primeira foca em três elementos na intenção de reconhecer os modos de falha: efeito, causa e detecção. Já a segunda monta uma estrutura de um problema como se realmente fosse uma árvore.
Afinal, cada galho corresponde a um aspecto que precisa ser analisado e resolvido. Vale ressaltar que não há como evitar todas as falhas, mas ter o apoio dessas ferramentas é fundamental para achar a causa raiz e se prevenir.
Por fim, queremos lembrar que esses métodos se relacionam com os recursos humanos e tecnológicos da siderúrgica ou metalúrgica. Assim, ao identificar os problemas de confiabilidade é possível mudar a empresa em sua totalidade. Portanto, faça esse investimento para manter a linha de produção em funcionamento.
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